Debates
24.04 (QUARTA-FEIRA) | 18H30
SESSÃO DE ABERTURA COMENTADA
"A Paixão de Joana D'arc" (1928, 82 min)
Abertura da mostra seguida por debate com as curadoras Carla Italiano, Juliana Gusman e Tati Mitre
*Sessão com trilha musical de Adrian Utley (Portishead) e Will Gregory (Goldfrapp)
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Carla Italiano atua como pesquisadora e curadora, sendo doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Integra anualmente a equipe de programação dos festivais: Olhar de Cinema de Curitiba e FENDA – Festival Experimental de Artes Fílmicas, e a organização geral do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte. Foi curadora de diversas mostras, incluindo: “El Camino – Cinema de viagem da América do Sul” (CCBB, 2023) e “Retrospectiva Helena Solberg” (CCBB, 2018), dentre várias outras, além do seminário 3º Na Real Virtual sobre documentário brasileiro. Foi uma das organizadoras do dossiê "Cinema e Escritas de Si" da Revista Devires - Cinema e Humanidades (FAFICH-UFMG). É natural do Recife e residente em Belo Horizonte.
Juliana Gusman é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP, onde pesquisa imagens da prostituição na cultura audiovisual. É membro dos grupos de pesquisa MidiAto (ECA-USP), Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG) e Mídia e Narrativa (PUC Minas). Atua como professora assistente da PUC Minas, nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Cinema e Audiovisual. É colaboradora da Plataforma de streaming Cardume Curtas. Como crítica de cinema, escreve para diversos veículos e portais especializados e para catálogos de mostras e festivais.
Tatiana Mitre graduou-se em Cinema e Vídeo pelo Centro Universitário UNA (2008) e pela Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de San Antonio de los Baños – Cuba, na especialização de produção (2013). Pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG (2009) e pesquisadora convidada pelo Departamento de cinema da Faculty of Fine Arts Concordia University – Montreal, Canadá (2015). Cineasta e produtora, se destaca pelo compromisso com o cinema autoral, produção de mostras temáticas e pela articulação de co-produções internacionais. Em paralelo, atua como produtora executiva junto a diversas produtoras do estado de MG. Sua dedicação à diversidade cultural e ao diálogo intercultural se reflete tanto em suas produções quanto em sua busca por narrativas que desafiam as fronteiras culturais e dialoguem com audiências globais.
04.05 (SÁBADO) | 16H
SESSÃO DEBATE
"Orlando, Minha Biografia Política" (2022, 98 min)
Sessão seguida com debate com jomaka
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jomaka é brasileiro, nasceu em 1991, na cidade de Belo Horizonte/MG. Autor dos livros Generalidades ou Passarinho Loque Esse e embreagencer, ambos pela editora Impressões de Minas. Artista, escritor, educador, produtor cultural e estudante de Artes plásticas na escola Guignard/UEMG. Em 2021, estreia como ator, pesquisador e roteirista na vídeo-performance "O Colecionador de CID's", com Direção-edição de Luísa Lagoeiro. No cinema, foi pesquisador do longa "Eu, um outro”, de Sílvia Batista Godinho e assistente de direção no documentário “Reservado”, de Ana Amélia Arantes. Em 2021, estreou como diretor no documentário “Fabulosa Nickary Aycker”, vencedor do 6o prêmio Leda Maria Martins, na categoria Cena em sombras. Em 2023, participou da comissão Júri internacional no "25° Festcurtas BH".
16.05 (QUINTA-FEIRA) | 18H30
SESSÃO DEBATE
"O Espelho da Bruxa" (1962, 75 min)
Sessão seguida com debate com Yasmine Evaristo
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Yasmine Evaristo é graduada em Artes Plásticas, pela Escola Guignard (UEMG), e graduanda em Letras - Tecnologias da Edição, pelo CEFET-MG, pesquisa e escreve sobre cinema, principalmente cinema fantástico e de horror e representação e representatividade de pessoas negras no cinema. É redatora e co-fundadora do site Longa História, Podcaster no Feito Por Elas, membro da Abraccine e votante do Globo de Ouro (Golden Globe Awards).
17.05 (SEXTA-FEIRA) | 14H
SESSÃO INFANTIL COM DEBATE
"A Fada do Repolho" (1896/1900, 01 min) e "Branca de Neve e os sete anões" (1937, 86 min)
Sessão seguida com debate com a curadora Tatiana Mitre
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Tatiana Mitre graduou-se em Cinema e Vídeo pelo Centro Universitário UNA (2008) e pela Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de San Antonio de los Baños – Cuba, na especialização de produção (2013). Pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG (2009) e pesquisadora convidada pelo Departamento de cinema da Faculty of Fine Arts Concordia University – Montreal, Canadá (2015). Cineasta e produtora, se destaca pelo compromisso com o cinema autoral, produção de mostras temáticas e pela articulação de co-produções internacionais. Em paralelo, atua como produtora executiva junto a diversas produtoras do estado de MG. Sua dedicação à diversidade cultural e ao diálogo intercultural se reflete tanto em suas produções quanto em sua busca por narrativas que desafiam as fronteiras culturais e dialoguem com audiências globais.
18.05 (SÁBADO) | 14H
OFICINA GRATUITA
"Como o feminismo e a bruxaria se enlaçam: por um inventário cinematográfico de feitiços e feiticeiras"
Ministrada pela professora Roberta Veiga
Carga horária: 3h30
Com tradução para LIBRAS (acessibilidade)
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Ementa:
No curso pretendemos traçar uma história das bruxas no cinema que será todo tempo atravessada e perturbada por uma perspectiva feminista. A ideia é construir um inventário com cenas, performances, imagens, desses filmes-arquivos da mostra, e ainda de outras obras da primeira mostra Mulheres Mágicas, e para além do cinema, de modo a estabelecer uma diagrama tipológico dessa figura. O propósito é tanto identificar os estereótipos da mulher feiticeira, quanto suas ambições de liberdade que, através de inscrições políticas e estéticas, ensejam romper com fórmulas cinematográficas (obviamente sexistas) e constrições da feminilidade. Além disso, inspiradas pela bruxa-mor, a historiadora Silvia Friederich, pretendemos ao longo desse inventário cifrar historicamente que o patriarcado-capitalista, e o machismo estrutural que o sustenta, está na base da concepção e entendimento da mulher como bruxa. Na fuga, falaremos de um devir-bruxa feminino que diz respeito ao reconhecimento de saberes desviantes e às formas de reparo, pelo cinema, do dano histórico à vida em comum.
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Roberta Veiga é Doutora em Comunicação pela UFMG, professora adjunta do Dep. de Comunicação e do PPGCOM da UFMG; coordena o grupo de pesquisa Poéticas Femininas, Políticas Feminista (UFMG-CNPq); integra o comitê-científico da SOCINE; é assessora científica da Fapesp. Pesquisadora pelo Projeto Universal do CNPq - Por teorias e métodos feministas no estudo do cinema: entre formas, narrativas e corpos de mulheres. Introduziu e leciona a disciplina Cinema e Feminismo na graduação, e Estéticas Feministas no PPGCOM-UFMG. Tradutora do livro Nothing Happens: Chantal Akerman’s Hyperrealist Everyday, de Ivone Margulies. Autora de vários artigos que abordam estudos de cinema e documentário com enfase nas escritas de si e em perspectivas feministas, e de capítulos em livros como: Feminino e Plural; Afectos, historia y cultura visual; Mulheres de Cinema.