Debates
29.04 (QUARTA-FEIRA) | 15H30
SESSÃO DE ABERTURA COMENTADA
"O Espelho da Bruxa" (1962, 75 min)
Abertura da mostra seguida por debate com as curadoras Carla Italiano, Juliana Gusman e Tati Mitre
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Carla Italiano atua como pesquisadora e curadora, sendo doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Integra anualmente a equipe de programação dos festivais: Olhar de Cinema de Curitiba e FENDA – Festival Experimental de Artes Fílmicas, e a organização geral do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte. Foi curadora de diversas mostras, incluindo: “El Camino – Cinema de viagem da América do Sul” (CCBB, 2023) e “Retrospectiva Helena Solberg” (CCBB, 2018), dentre várias outras, além do seminário 3º Na Real Virtual sobre documentário brasileiro. Foi uma das organizadoras do dossiê "Cinema e Escritas de Si" da Revista Devires - Cinema e Humanidades (FAFICH-UFMG). É natural do Recife e residente em Belo Horizonte.
Juliana Gusman é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP, onde pesquisa imagens da prostituição na cultura audiovisual. É membro dos grupos de pesquisa MidiAto (ECA-USP), Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG) e Mídia e Narrativa (PUC Minas). Atua como professora assistente da PUC Minas, nos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Cinema e Audiovisual. É colaboradora da Plataforma de streaming Cardume Curtas. Como crítica de cinema, escreve para diversos veículos e portais especializados e para catálogos de mostras e festivais.
Tatiana Mitre graduou-se em Cinema e Vídeo pelo Centro Universitário UNA (2008) e pela Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de San Antonio de los Baños – Cuba, na especialização de produção (2013). Pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG (2009) e pesquisadora convidada pelo Departamento de cinema da Faculty of Fine Arts Concordia University – Montreal, Canadá (2015). Cineasta e produtora, se destaca pelo compromisso com o cinema autoral, produção de mostras temáticas e pela articulação de co-produções internacionais. Em paralelo, atua como produtora executiva junto a diversas produtoras do estado de MG. Sua dedicação à diversidade cultural e ao diálogo intercultural se reflete tanto em suas produções quanto em sua busca por narrativas que desafiam as fronteiras culturais e dialoguem com audiências globais.
01.06 (SÁBADO) | 17H
SESSÃO DEBATE
"Rami Rami Kirani" (2024, 34 min)
"Resiliência Tlacuache" (2019, 16 min)
"Laocoonte e seus filhos" (1973, 45 min)
Sessão seguida com debate com Carol Almeida
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Carol Almeida é pesquisadora, professora e curadora de cinema. Doutora no programa de pós-graduação em Comunicação na UFPE, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro. Faz parte da equipe curatorial do Festival Olhar de Cinema/Curitiba, da Mostra de Cinema Árabe Feminino e da Mostra que Desejo, além de ter participado da equipe curatorial de festivais como Recifest, festival de cinema queer do Recife, e do For Rainbow, festival de cinema queer em Fortaleza.
08.06 (SÁBADO) | 17H
SESSÃO DEBATE
"Yaaba" (1989, 90 min)
Sessão seguida com debate com Kariny Martins
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Kariny Martins é curadora, pesquisadora e roteirista. É sócia na Cartografia Filmes e roteirista na TV Globo. Mestre em Cinema e Artes do Vídeo pela Universidade Estadual do Paraná e Doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense com investigação em curadoria. Integra a comissão de curadoria nos festivais Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, Griot – Festival Contemporâneo de Cinema Negro e faz parte da Direção artística do FIANB – Festival Internacional do Audiovisual Negro do Brasil. É autora do livro “Ficção especulativa no Cinema Negro Brasileiro – a estética Afrofuturista em curtas-metragens” (O Quadro Edições, 2023).
21.06 (SEXTA-FEIRA) | 14H
SESSÃO INFANTIL COM DEBATE
"A Fada do Repolho" (1896/1900, 01 min) e "Branca de Neve e os sete anões" (1937, 86 min)
Sessão seguida com debate com a curadora Tatiana Mitre
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Tatiana Mitre graduou-se em Cinema e Vídeo pelo Centro Universitário UNA (2008) e pela Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de San Antonio de los Baños – Cuba, na especialização de produção (2013). Pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG (2009) e pesquisadora convidada pelo Departamento de cinema da Faculty of Fine Arts Concordia University – Montreal, Canadá (2015). Cineasta e produtora, se destaca pelo compromisso com o cinema autoral, produção de mostras temáticas e pela articulação de co-produções internacionais. Em paralelo, atua como produtora executiva junto a diversas produtoras do estado de MG. Sua dedicação à diversidade cultural e ao diálogo intercultural se reflete tanto em suas produções quanto em sua busca por narrativas que desafiam as fronteiras culturais e dialoguem com audiências globais.
22.06 (SÁBADO) | 14H
OFICINA GRATUITA
O que pode criar uma “delincuir”?
Ministrada pela professora Milene Migliano
Carga horária: 3h30
Com tradução para LIBRAS (acessibilidade)
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Ementa:
Diante das mazelas do patriarcado, a compreensão dos corpos “delincuirs” é política e cultural no século XXI, dada sua potência criativa e propositiva na reinvenção de modos de ver, viver e transformar mundo. Na oficina, conheceremos a perspectiva “delincuir” a partir do texto publicado no catálogo “Delincuirs magicizando contra o patriarcado” (MIGLIANO, 2024) e a visionagem de trechos de filmes que integram a segunda Mostra Mulheres Mágicas – Reinvenções da Bruxa no Cinema, assim como outros também. Exercitaremos a crítica do entendimento conceitual debatendo sobre experiências narradas das pessoas participantes, que serão motivadas a criar um argumento audiovisual “delincuir” desde sua experiência pessoal, coletiva ou comunitária. O argumento será apresentado e debatido com todas as pessoas participantes, ao final do encontro. As criações da oficina poderão integrar uma proposta de produção cultural.
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Milene Migliano é pesquisadora, professora e produtora cultural. Integrante da Associação Filmes de Quintal em Belo Horizonte, do Grupo de Pesquisa Juvenália – questões estéticas, raciais, geracionais e de gênero em comunicação e consumo na ESPM/SP e do GEEECA – Grupo de Estudos em Experiência Estética: Comunicação e Artes na UFRB. Pesquisadora associada da CLACSO – Conselho Latino Americano de Ciências Sociais, no eixo Infância e Juventudes.