Debates
11.03 (SEXTA-FEIRA) | 17H
DEBATE PRESENCIAL - CCBB São Paulo
Sessão de Abertura Comentada: "Dias de Ira" (1943, Carl Th. Dreyer, 98')
sessão comentada por Aaron Cutler e Mariana Shellard
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Mutual Films é uma parceria entre o crítico de cinema e programador Aaron Cutler e a artista plástica Mariana Shellard, ambos residentes em São Paulo. A parceria visa a realização de filmes e mostras de cinema, entre elas, sessões de uma cópia restaurada do filme A Palavra, de Carl Theodor Dreyer, em julho de 2019.
12.03 (SÁBADO) | 16H
DEBATE ONLINE
Conferência de abertura: Reinvenções da bruxa no cinema
com Roberta Veiga (professora), Carla Italiano (curadora e coordenadora da mostra) e
Tatiana Mitre (coordenadora da mostra) | [tradução simultânea em LIBRAS]
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Roberta Veiga é professora adjunta do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação (PPGCOM-UFMG). Editora da Revista Devires – Cinema e Humanidades. É coordenadora do grupo de pesquisa Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG-Cnpq); Coordenadora do GT Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual da COMPÓS; e co-coordenadora do ST Cinemas mundiais entre mulheres: feminismos contemporâneos em perspectiva da SOCINE. Tradutora do livro Nothing Happens: Chantal Akerman’s Hyperrealist Everyday, de Ivone Margulies; autora de vários artigos que tratam o cinema numa abordagem feminista e capítulos nos livros: Feminismo e Plural: mulheres no cinema brasileiro; Corpo e Cultura Digital: diálogos interdisciplinares; Afectos, historia y cultura visual. Una aproximación (in)disciplinada; e Mulheres de Cinema.
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Carla Italiano é pesquisadora em cinema e programadora de mostras e festivais. Doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Foi coordenadora da "Retrospectiva Helena Solberg" (CCBB, 2018) entre outras, além de integrar a organização do forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte e a equipe de curadoria do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. É natural de Recife e residente em Belo Horizonte.
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Tatiana Mitre graduou-se em Cinema e Vídeo pelo Centro Universitário UNA (2008) e pela Escola Internacional de Cinema e TV (EICTV) de San Antonio de los Baños – Cuba, na especialização de produção (2013). Pós-graduada em História da Cultura e da Arte pela UFMG (2009) e pesquisadora convidada pelo Departamento de cinema da Faculty of Fine Arts Concordia University – Montreal, Canadá (2015).
15.03 (TERÇA-FEIRA) | 19H30
DEBATE ONLINE
Caça às bruxas: releituras históricas
com Gabriela Müller Larocca e Leonardo Amaral
mediado por Glênis Cardoso | [tradução simultânea em LIBRAS]
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Gabriela Müller Larocca é historiadora, pesquisadora de cinema de horror e podcaster. Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná onde realizou pesquisa sobre a tradição do Mal Feminino e da mulher-bruxa em filmes de horror da década de 1960. Especialista em representação feminina, bruxaria e no uso do gênero cinematográfico de horror como fonte histórica. É autora da dissertação de mestrado “O Corpo Feminino no Cinema de Horror: Gênero e Sexualidade nos filmes Carrie, Halloween e Sexta-Feira 13 (1970 – 1980)”. Integra a equipe do site e podcast República do Medo.
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Leonardo Amaral é doutor em Comunicação Social pela UFMG, com pesquisa sobre o sonho do trabalhador no cinema moderno brasileiro. Mestre e graduado na mesma universidade. Curador das mostras "Tempos de Kuchar" (SESC Palladium), "Retrospectiva Helena Solberg" (CCBB) e "Mostra Escola: cidade aberta" (Caixa Cultural) e membro de comissões de seleção de festivais tais como Festcurtas BH, forumdoc.bh, Semana de Cinema e Lumiar. Roteirista e diretor de cinema, com destaque para os curtas A janela ou Vesúvio (2010), Sandra espera (2014), Prenome Walter (2016), A chinesa de Riad (2018) e Coração migrante (2020) e para o longa Semana Santa (2013), todos exibidos em festivais brasileiros e internacionais. Crítico e ensaísta de cinema, tendo escrito para catálogos e revistas eletrônicas do país.
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Glênis Cardoso transita entre a produção audiovisual, a crítica cultural e a curadoria de mostras e festivais. Participou da curadoria em edições do Festival Universitário de Cinema De Brasília, do cineclube Cine Cleo, do Festival Mimoso entre outros. Foi uma das idealizadoras do projeto Verberenas, revista online que se propõe desde 2015 a promover diálogos sobre cultura audiovisual pela perspectiva de mulheres realizadoras. Hoje atua como editora-chefe e curadora do projeto. É host e produtora do podcast méxi-ap sobre arte e cultura.
19.03 (SÁBADO) | 16H30
DEBATE PRESENCIAL - CCBB São Paulo
Sessão Comentada: "Amores Divididos" (1997, Kasi Lemmons, 110')
sessão comentada por Tatiana Carvalho Costa
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Tatiana Carvalho Costa é doutoranda em Comunicação Social pela UFMG. Integrante do FICINE- Fórum Itinerante de Cinema Negro e conselheira da APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro. Docente no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte, onde coordena o projeto de extensão universitária PRETANÇA. Na UFMG, integra os grupos de estudos/pesquisa CORAGEM – Comunicação, Raça e Gênero – e Poéticas da Experiência, além de ser colaboradora do NUH - Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT. É colaboradora de eventos de cinema em curadoria e júri. Atua como consultora de roteiros de filmes, narrativas seriadas e outros produtos audiovisuais. É co-autora dos livros “Olhares Contemporâneos” (2011), “Mulheres Comunicam: Mediações, Sociedade e Feminismos” (2016), entre outros.
20.03 (DOMINGO) | 16H
DEBATE ONLINE
Reencantar o mundo - a bruxa e as perspectivas decoloniais
com Letícia Bispo, Olinda Muniz Wanderley/Yawar, e Milene Migliano
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Letícia Bispo é mestranda na linha de pesquisa Pragmáticas da Imagem, no PPGCOM/UFMG. Formada em Audiovisual na UnB. É crítica, pesquisadora e curadora na área de cinema e audiovisual. É uma das fundadoras e editoras do Verberenas, site que desde 2015 reúne diálogos e críticas de cinema e audiovisual pela perspectiva de mulheres realizadoras; é também uma das curadoras das Sessões Verberenas, realizadas em 2021. Foi curadora nas edições 1 e 2 do Rastro - festival de cinema documentário, e fez parte da comissão de seleção internacional do 22º FestCurtasBH. Faz parte do núcleo técnico de audiovisual da Faculdade de Comunicação, na UnB.
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Olinda Tupinambá Wanderley, Indígena do povo Tupinambá e Pataxó hãhãhãe, Jornalista, cineasta e ativista ambiental. Trabalha com audiovisual desde o final de 2015, entre documentários, ficção e performance produziu e dirigiu 7 obras audiovisuais independentes, e está com mais duas em produção, uma das quais em programa de comissionamento da PINACOTECA de São Paulo com a Coleção Yunes. Foi curadora de diversos festivais e mostras de cinema, dentre eles o Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin 8 edição (2021) e Mostra Lugar de Mulher é no cinema (2021), Produtora de duas mostras de cinema, Amotara - Olhares das Mulheres Indígenas (2021) e mostra Paraguaçu de Cinema Indígena. Coordenadora do Projeto Kaapora. Coautora do Doc/Especial TV. Falas da Terra. Produção: Estúdios Globo.
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Milene Migliano é professora em Cinema e Audiovisual no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, UFRB, onde integra o Grupo de Estudos em Experiência Estética: Comunicação e Arte, GEEECA. Doutora em Processos Urbanos Contemporâneos pelo PPGAU – UFBA, mestre em Comunicação e Sociabilidade Contemporânea pelo PPGCOM – UFMG. Investiga práticas contra hegemônicas ativistas, transfeministas, marginais, a partir da perspectiva interseccional em contextos urbanos, inclusive na internet. É investigadora do Grupo de Pesquisa Juvenália: questões estéticas, geracionais, raciais e de gênero em comunicação e consumo, no PPGCOM ESPM-SP, onde concluiu seu pós-doutorado. É pesquisadora do GT Infâncias e Juventudes da CLACSO, Conselho Latino Americano em Ciências Sociais. Participa da Associação Filmes de Quintal, que organiza o forumdoc.bh, desde 2003. Em 2020 publicou seu primeiro livro, “Entre a praça e a internet: outros imaginários políticos possíveis na Praia da Estação”, pela Editora UFRB.
22.03 (TERÇA-FEIRA) | 19H30
DEBATE ONLINE
Mulheres monstruosas e cinema de horror
com Laura Cánepa e Yasmine Evaristo
mediado por Camila Macedo | [tradução simultânea em LIBRAS]
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Laura Loguercio Cánepa é Coordenadora e Docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi. É Doutora em Multimeios pelo IAR-Unicamp (2008), Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP (2002) e graduada em Jornalismo pela FABICO-UFRGS (1996). Concluiu, em 2014, Pós-Doutorado no Departamento de Cinema, Televisão e Rádio da ECA-USP. Em 2019, foi pesquisadora visitante na School of Languages, Cultures and Societies da Universidade de Leeds, no Reino Unido. É membro da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE). É editora executiva da Insólita – Revista Brasileira de Estudos Interdisciplinares do Insólito, da Fantasia e do Imaginário.
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Yasmine Evaristo é mineira, de Belo Horizonte, onde reside. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard, atualmente é graduanda em Letras ‐ Tecnologia da Edição, no CEFET-MG. Pesquisa Cinema Fantástico, com ênfase em cinema de terror e horror, bem como representação e representatividade de pessoas negras no cinema. É crítica de cinema, associada à Abraccine e criadora de conteúdo nos sites Music Non Stop e Clube da Poltrona, assim como co-fundadora e crítica no site Longa História.
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Camila Macedo atua nas áreas de pesquisa, curadoria e realização em cinema, com principal enfoque nas interfaces entre arte, educação e os estudos de gênero e sexualidade. É doutoranda e mestra em Educação pela UFPR e bacharela em Cinema e Vídeo pela Unespar. Participa da equipe de curadoria do Olhar de Cinema - Festival Internacional de Cinema de Curitiba desde 2018. Junto a Débora Zanatta, é programadora do Cineclube Solax, projeto voltado à exibição e discussão de filmes realizados por mulheres.
26.03 (SÁBADO) | 15H30
DEBATE ONLINE
Conferência internacional - "Bruxas e (eco-)feminismo: uma pequena história cinematográfica"
com Teresa Castro
mediado por Alessandra Brandão e Ramayana Lira | [tradução simultânea em LIBRAS]
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Teresa Castro é professora associada na Université Sorbonne Nouvelle desde 2011, trabalhando também como crítica e programadora cinematográfica. Uma parte significativa da sua pesquisa atual concentra-se sobre ecocrítica, ecofeminismo e as formas de vida vegetais na cultura visual. Nesse âmbito, publicou nomeadamente “The Mediated Plant” (e-flux journal, 2019) e co-editou o livro colectivo Puissance du végétal et cinéma animiste. La vitalité révélée par la technique (Presses du réel, 2020).
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Alessandra Brandão é professora e coordenadora do Curso de Cinema da UFSC, onde ministra a disciplina Cinemas com Mulheres, e dos Programas de Pós Graduação em Literatura (PPGLit) e Letras Inglês (PPGI) com pesquisa em gênero e sexualidades. Tem pós-doutorado pela Universidade de Leeds, Inglaterra. Foi co-organizadora geral do Fazendo Gênero 12 (2021) e membro do Júri Oficial da Mostra de Tiradentes (2022).
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Ramayana Lira é professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem e do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade do Sul de Santa Catarina. Desenvolve atividades de curadoria e gestão cultural. Trabalha na interseção entre estudos de cinema e estudos feministas/gênero/lésbicos.
13.04 (QUARTA-FEIRA) | 18H
DEBATE PRESENCIAL - CCBB Rio de Janeiro
Sessão Comentada: "A Árvore de Zimbro" (1990, Nietzchka Keene, 78')
sessão comentada por Roberta Veiga
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Roberta Veiga é doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), professora adjunta do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação (PPGCOM-UFMG). Editora da Revista Devires – Cinema e Humanidades. É coordenadora do grupo de pesquisa Poéticas Femininas, Políticas Feministas (UFMG-Cnpq); Coordenadora do GT Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual da COMPÓS (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação); e co-coordenadora do ST Cinemas mundiais entre mulheres: feminismos contemporâneos em perspectiva da SOCINE (Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual). Tradutora do livro Nothing Happens: Chantal Akerman’s Hyperrealist Everyday, de Ivone Margulies; autora de vários artigos e capítulos que tratam o cinema numa abordagem feminista.
15.04 (SEXTA-FEIRA) | 10H
DEBATE ONLINE [GRAVADO]
Debate: A bruxa do Amor
com Anna Biller (EUA)
mediado por Analu Bambirra
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Anna Biller diretora do longa cult VIVA, filmado em 35mm, e seus curtas-metragens em 16mm foram exibidos em grandes festivais de cinema e espaços de arte ao redor do mundo, e seu trabalho tem sido discutido em jornais acadêmicos de cinema. Ela é conhecida por seu uso de gêneros cinematográficos clássicos para falar sobre papéis femininos dentro da cultura, codificando idéias feministas dentro da estética cinematográfica e do prazer visual. Ela cria todos os seus próprios figurinos e cenários, fazendo muitos ou os adereços e pinturas assim como compondo e pontuando para seus filmes. Ela tem uma graduação em arte pela UCLA, e um mestrado em arte e cinema da CalArts. Ela continua a trabalhar no cinema por causa de seu interesse em imitar o visual e o sentimento do cinema clássico, e seu último filme, A BRUXA DO AMOR, foi feito usando apenas processos cinematográficos tradicionais.
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Analu Bambirra é formada em Cinema e Audiovisual pelo Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte/MG. Sócia da Partisane Filmes, atua nas áreas de produção executiva e distribuição. É curadora, diretora e produtora da Mostra de Cinema Árabe Feminino.
19.04 (TERÇA-FEIRA) | 19H
DEBATE ONLINE
Esses corpos insubmissos
com Noá Bonoba, Lorenna Rocha e Ramayana Lira
[tradução simultânea em LIBRAS]
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Noá Bonoba é travesti, atriz, roteirista, cineasta, preparadora de elenco, dramaturga, Doutoranda pelo PPGCOM - UFC, professora formada pelo curso de Licenciatura em Teatro do Instituto Federal do Ceará, escritora/pesquisadora Mestra em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará, curadora da Tomada LBT, integrante da V Turma da Escola de Audiovisual da Vila das Artes.
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Lorenna Rocha é historiadora (UFPE), pesquisadora e crítica cultural. Co-fundadora e curadora da INDETERMINAÇÕES - plataforma de crítica e cinema negro brasileiro. Atua como crítica teatral, curadora e revisora textual na Quarta Parede (PE). Além de realizar cobertura de diversos festivais de cinema e teatro pelo país, possui publicações em catálogos, blogs e sites eletrônicos como Verberenas (DF) e Questão de Crítica (RJ). Em 2021, foi programadora no 23º Festival Internacional de Curtas Metragem de Belo Horizonte. Ministrou a 'Perspectivas Pretas - Oficina de Crítica Audiovisual', na 3ª Nicho Novembro (SP), e o AMPLI_AR - Programa de Crítica, na 2ª Mostra Negritude Infinita (CE). Atualmente, está como programadora do XIV Janela Internacional de Cinema do Recife.
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Ramayana Lira é professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem e do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade do Sul de Santa Catarina. Desenvolve atividades de curadoria e gestão cultural. Trabalha na interseção entre estudos de cinema e estudos feministas/gênero/lésbicos.
22.04 (SEXTA-FEIRA) | 18H
DEBATE PRESENCIAL - CCBB Rio de Janeiro
Sessão Comentada: "Eu não sou uma bruxa" (93’, Rungano Nyoni, 2017)
sessão comentada por Nathalia Grilo
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Nathalia Grilo investiga a Imaginação Radical há mais de 10 anos tendo como fio condutor as sensibilidades africanas. Faz uso do surrealismo negro como linguagem e considera a estética do jazz como religião.